QUAL A PRIMEIRA REAÇÃO DA GLICOLISE? PORQUE OCORRE ESSA REAÇÃO?
Na primeira reação, a glicose que entra nos tecidos é fosforilada com o gasto energético de uma molécula de ATP, dando origem a glicose-6-fosfato e ADP. Essa reação, catalisada pela enzima hexoquinase, é irreversível. Trata-se de um dos três passos que regulam a glicólise. A fosforilação da glicose na primeira reação impede que esta saia da célula novamente (a glicólise realiza-se no citoplasma). Ao adicionar um grupo fosfato à glicose, ela torna-se um molécula carregada negativamente e é impossível atravessar passivamente a membrana celular. Ao manter a glicose aprisionada dentro da célula a glicólise é garantida.Nota: quando diz-se que uma reação é irreversível, é porque ela liberou muita energia, e a quantidade de reagentes que "sobram" em equilíbrio com os produtos é negligenciável. Para voltar aos reagentes originais, deve-se usar outras reações: por exemplo, no fígado, há uma enzima que hidrolisa a glicose-6-fosfato a glicose e fosfato, a fim de regular a glicemia no sangue, mas esta enzima não existe nos outros tecidos.
QUEM SÃO OS INTERMEDIARIOS DA VIA GLICOLITICA?
TODOS, EXCETO GLICOSE E PIRUVATO.
ONDE OCORRE A VIA GLICOLITICA E O CICLO DE KREBS?
A VIA GLICOLITICA OU GLICOLISE OCORRE NO CITOPLASMA E O CICLO DE KREBS OCORRE NA MEMBRANA MITOCONDRIAL.
COMO A CELULA REGULA A VIA GLICOLITICA?
São aqueles onde participam as enzimas:Hexoquinase6-fosfofruto-1-quinasePiruvato Quinase
Esse processo vai depender da dieta alimentar e da oferta de oxigênio.
A via glicolítica tem duplo papel: degradação da glicose para geraçzão de ATP e fornecimento de elementos para biossínteses celulares. A velocidade da Glicólise é regulada papa atender a essas duas necessidades.Em vias metabólicas, as enzimas que catalisam as reações essencialmente irreversíveis são locais potencias de controle. No caso da Glicólise a Hexocinase, a Fosfofrutocinase e a Piruvato cinase são as enzimas que catalisam as três reações de regulação. Há o estímulo para o metabolismo da glicose quando há baixa de energia, sendo o ATP um inibidor alostérico.Há a inibição da Fosfofrutocinase quando diminui- se o pH e quando se tem citrato. Como ativador alostérico dessa enzima tem- se a frutose 2,6 bisfosfato, que vai aumentar a afinidade da enzima pela frutose 6- fosfato e diminuir o efeito negativo do ATP.O aumento de frutose 6- fosfato leva a um aumento de glicose 6- fosfato pelo euqilíbrio, então, a inibição da Fosfofrutocinase leva à inibição de Hexocinase. A Piruvato cinase é inibida alostericamente pelo ATP e alanina. Inibindo- se essa reação com a carga energética alta , torna- se a saída da via glicolítica mais lenta.A Fosfofrutocinase é o ponto crucial de controle, poie é a enzima que catalisa a reação específica da Glicólise, chada de ëtapa comprometida" ou "regulada"
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POR QUE O MÚSCULO PRODUZ LACTATO?
POR QUE O MÚSCULO PRODUZ LACTATO?
O lactato é produzido pelo organismo após a queima da glicose (glicólise), para o fornecimento de energia sem a presença de oxigênio (metabolismo anaeróbico láctico). Em atividades físicas de longa duração, o suprimento de oxigênio nem sempre é suficiente. O organismo busca esta energia em fontes alternativas, produzindo o lactato. O acúmulo desta substância nos músculos pode gerar uma hiperacidez, que causa dor e desconforto logo após o exercício. Assim, a determinação da concentração sanguínea do lactato permite avaliar indiretamente a acidose metabólica do exercício, sendo uma das ferramentas diagnósticas utilizadas pela Fisiologia do Exercício. A dosagem do lactato permite avaliar a capacidade de exercício e monitorar a intensidade de treinamento dos atletas. Isso pode ser feito em exercícios de cargas crescentes durante o Check-up Fitness ou após o término de um treinamento específico ou de um exercício realizado em competição. A dosagem sanguínea do lactato é uma forma prática de se obter uma avaliação do metabolismo do lactato e do limiar anaeróbico do atleta. Para se entender como funciona esse teste, precisamos antes entender a produção de energia no músculo e sua relação com a produção do lactato. A produção de energia para a realização de um exercício físico se dá a partir da “quebra” de uma molécula de ATP (adenosina trifosfato), que funciona como o combustível para a contração muscular. Existem 3 mecanismos principais para produção dessa energia:1. Sistema do metabolismo anaeróbico aláctico (sistema ATP-creatina-fosfato), ou seja, sem a produção de lactato. 2. Sistema do metabolismo anaeróbico láctico (glicólise), ou seja, que leva à produção do lactato.3. Sistema de metabolismo aeróbico, também sem a produção de lactato.No metabolismo anaeróbico láctico, o lactato é o produto final da degradação da molécula de glicose (açúcar) utilizada para a produção de energia (ATP). Isso ocorre porque não há oxigênio (O2) suficiente para que ocorra o sistema de metabolismo aeróbico. Na realidade, o metabolismo anaeróbico láctico, com a produção do lactato, é o principal sistema de produção de energia que é utilizado em atividades físicas que têm duração relativamente curta, de 30 segundos a 90 segundos, como por exemplo em corridas de 400 metros, provas de natação de 200 metros, no futebol, no tênis, etc. O lactato produzido no músculo vai para a corrente sanguínea e daí para o fígado, onde é removido do sangue e metabolizado.A concentração de lactato no sangue é de aproximadamente 1,0 mmol/L a 1,8 mmol/L, em repouso e durante o exercício leve, quando existe equilíbrio entre sua produção muscular e sua remoção hepática. À medida que o exercício físico se intensifica, ocorre um desequilíbrio entre a produção e remoção, com conseqüente acúmulo de lactato no sangue e aumento de sua concentração. Esse aumento da concentração do lactato no sangue pode ser utilizado para a detecção de um índice de limitação funcional, o limiar anaeróbico, que tem grande utilidade no treinamento desportivo.A detecção desse índice de limitação funcional é feita com a realização de um exercício de cargas crescentes, e baseia-se na medida da concentração sanguínea do lactato: coletas seriadas de sangue são feitas para se determinar o limiar anaeróbico, que ocorre quando a concentração do lactato excede o valor de 4,0 mmol/L. Dessa forma, estabelece-se como limiar anaeróbico a carga ou intensidade de esforço imediatamente anterior àquela em que a concentração de lactato excede esse valor. O treinamento de "endurance" diminui a concentração sanguínea de lactato e com isso retarda a chegada ao limiar anaeróbico, o que indica a melhora do desempenho do atleta. É importante ressaltar que concentrações de lactato acima de 4,0 mmol/L devem ser evitadas no treinamento de “endurance”.
POR QUE A HEMACIA SO PRODUZ LACTATO?
Por não possuírem mitocôndrias, as hemácias realizam fermentação lática.
A fermentação láctica, assim como a repiração celular ( que usa oxigênio) é uma forma de a célula obter energia através da metabolização da glicose.é na mitocondria q ocorre uma fase essencial da resp. celular, quando há uma grande produção de energia.Essa fase só ocorre na presença de oxigênio.Como a hemacia nao tem mitocondria, ela so consegue metabolizar a glicose até a fase anterior (glicólise) à fase mitocondrial. A glicólise produz piruvato, através do qual é produzido o ácido láctico, caracterizando a fermentação láctica. A fermentação láctica produz bem menos energia q a respiraçao celular e , além das hemácias, é realizada tb por organismos anaeróbicos.
A fermentação láctica, assim como a repiração celular ( que usa oxigênio) é uma forma de a célula obter energia através da metabolização da glicose.é na mitocondria q ocorre uma fase essencial da resp. celular, quando há uma grande produção de energia.Essa fase só ocorre na presença de oxigênio.Como a hemacia nao tem mitocondria, ela so consegue metabolizar a glicose até a fase anterior (glicólise) à fase mitocondrial. A glicólise produz piruvato, através do qual é produzido o ácido láctico, caracterizando a fermentação láctica. A fermentação láctica produz bem menos energia q a respiraçao celular e , além das hemácias, é realizada tb por organismos anaeróbicos.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA E A NIVEL DE SUBSTRATO?CITE VANTAGENS E DESVANTAGENS.
O principal diferencial é a quantidade de energia que elas oferecem.
Na presença de oxigênio tem-se uma grande quantidade de ATP, porém leva mais tempo pois entra na via do ciclo de krebs e CTE. As vantagens dessa via é a grande quantidade de energia gerada e a grande desvantagem é o tempo necessário para essa geração de energia.
Já a nível de substrato, ou seja, na ausência de oxigênio, tem-se uma pequena produção de ATP, porém de forma muito rápida. A vantagem é a rapidez, oferecendo energia rapidamente, porém tem como desvantagem a pequena quantidade de energia que só dirá um curto espaço de tempo, podendo ainda resultar na fermentação; ou seja, formação de acido lático e corpos cetonicos. Gerando grande desgaste físico.
O QUE É DESCARBOXILAÇÃO OXIDATIVA? QUAL COMPLEXO ENZIMATICO ENVOLVIDO? QUAL O RESULTADO FINAL?
É a conversão do piruvato que vem da via glicolitica em Acetil- Côa que segue para o ciclo de krebs. O complexo Piruvato Desidrogenase é responsável por essa conversão; as enzimas envolvidas são E1, E2 e E3, e alguns co-fatores, mais precisamente cinco co-fatores: TTP, NAD, FAD, Lipoato e Coenzima A. Sem esses co-fatores não há conversão.
Sendo que o intuito dessa conversão é transformar Piruvato em Acetil-CoA, pois o piruvato não é capaz de atravessar a membrana.
NO COMPLEXO PIRUVATO DESIDROGENASE; QUAL O PRIMEIRO PASSO DA REAÇÃO? QUAIS SÃO OS PRODUTOS LIBERADOS?
O primeiro passo é a quebra da ligação do Carbono 1 do piruvato, liberando CO2, que irá se ligar a vitamina B1.
Ao termino são liberados dois NADH2, dois Acetil-CoA e dois CO2.
Sendo importante lembrar que esse processo ocorre no citoplasma. Pois o intuito é transformar piruvato em Acetil-CoA, que irá entrar na mitocôndria.
DESCREVA O MECANISMO DE AÇÃO DO COMPLEXO PIRUVATO DESIDROGENASE.
Entra duas moléculas de piruvato e sai duas moléculas de NADH+ H+, dois FADH2, dois Acetil- Côa e dois CO2.
PORQUE O CITRATO TEM QUE SER CONVERTIDO EM ISOCITRATO?
citrato sofre uma desidratação originando o isocitrato. Esta etapa acontece, para que a molécula de citrato seja preparada para as reações de oxidação seguintes
Porque o ciclo do ácido cítrico é uma via anfibólica? (Serve tanto para processos anabólicos quanto catabólicos)Ela não funciona apenas no metabolismo oxidativo de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos, mas, como nos progenitores anaeróbicos, também fornece precursores para muitas vias biossintéticas. Através da ação de muitas enzimas auxiliares importantes, certos intermediários do ciclo do ácido cítrico, particularmente a-cetoglutarato e oxaloacetato, podem ser removidos do mesmo para servirem com precursores de aminoácidos. O aspartato e o glutamato têm o mesmo esqueleto carbônico que o oxloacetato e o a-cetoglutarato, respectivamente, e a partir deles são sintetizados por simples transaminação. Através do aspartato e do glutamato , os carbonos do oxaloacetato e o a-cetoglutarato são empregados para a síntese de outros aminoácidos, bem como dos nucleotídeos de purina e pirimidina.O oxaloacetato pode ser convertido em glicose no processo da gliconeogênese. O succinil-CoA é um intermediário central na síntese do anel da porfirina dos grupos heme, que servem como transportadores de oxigênio (na hemoglobina e mioglobina) e de elétrons (nos citocromos).
Como se dá a regulação do ciclo da ácido cítrico?O fluxo de metabólitos através do ciclo do ácido cítrico está sob regulação estrita, porém não complexa. Três fatores governam a velocidade do fluxo através do ciclo: disponibilidade de substratos, inibição por acúmulos de produtos e inibição alostérica retroativas das primeiras enzimas da via pelos últimos intermediários.No ciclo, três passos são altamente exergônicos; aqueles catalisados pela citrato sintase, isocitrato desidrogenase e a-cetoglutarato desidrogenase. Sob determinadas circunstâncias, cada um deles pode se tornar o passo limitante da velocidade global . A disponibilidade de substratos para a citrato sintase varia com as condições metabólicas e algumas vezes limita a velocidade de formação do citrato. O NADH, um produto do oxidação do citrato e do a-cetoglutarato, acumula-se sob determinadas condições, e quando a relação [NADH]/[NAD+] torna-se grande, as duas reações de desidrogenaçào são severamente inibidas pela lei da ação das massas. De forma similar, a reação da malato desidrogenase está essencialmente em equilíbrio na célula , e quando [NADH] é grande, a concentração de oxaloacetato é pequena, desacelerando o primeiro passo do ciclo: a succinil-CoA inibe a a-cetoglutarato desidrogenase (e também a citrato sintase); o citrato bloqueia a citrato sintase; enquanto o produto final, ATP, inibe ambas: a citrato sintase e a isocitrato desidrogenase. A inibição da citrato sintase é aliviada pelo ADP, um ativador alostérico desta enzima. Os íons cálcio , que nos músculos dos vertebrados dão sinal para contração e o aumento da demanda por ATP, ativam ambas as enzimas, isocitrato desidrogenase e a-cetoglutarato desidrogenase, assim como o complexo da piruvato desidrogenase. Brevemente as concentrações de substratos e intermediários do ciclo do ácido cítrico regulam o fluxo através desta via em uma velocidade que fornece concentrações ótimas de ATP e NADH.
NO CICLO DE KREBS DE ONDE SAEM OS NADH2?
São expulsos seis NADH+ H+.
Dois na fase isocitrato e cetoglutarato,
Dois na fase alfa acetoglutarato e acetil-CoA
Dois na fase halato e oxaloacetato.
QUAIS OS PRODUTOS DA VIA GLICOLITICA, COMPLEXO PIRUVATO DESIDROGENASE, CICLO DE KREBS E CTE?
glicolise
4 ATPs (2 de pagamento e 2 de saldo)
2 NADH+
2 piruvatos
piruvato desidrogenase
2 CO2
2 NADH+
2 Acetil CoA
ciclo do acido citrico
6 NADH+
2 FADH2
4 CO2
2 ATPs(GTPs)
Produto total:
10 NADH+
2 FADH2
6 CO2
6 ATPs --> 2 de pgto e 4 de saldo
Obs: cada NADH+ produz na CTE 2,5 ATPs, e cada FADH2 produz 1,5 ATPs. Mais 2 ATPs do ciclo de krebs e 2 da glicolise totalizam 32 ATPs obtidos da respiração celular.
qual etapa do ciclo de krebs é catalisada por enzimas responsavel pela producao de um atp a nivel de substrato?
ResponderExcluirA enzima Succinil CoA sintetase catalisa a reação quebrando a ligação C-S, liberando energia que é aproveitada pelo organismo p/ formação de GTP a partir do GDP, que depois entra na reação: GTP + ADP » ATP + GDP desse modo conclui-se que a nível do substrato há produção de uma molécula de ATP no ciclo do ácido cítrico.
ResponderExcluirEu tenho deficiencia em desidrogenase 6-Fosfato, que implicações tendo em conta a interrupção da cadeia metabolica e que poderá ter no rendimento desportivo? Na acumulação de lactato, substancias oxidantes,etc?
ResponderExcluirObrigado,
José Aleixo
muito bom seu questionario, ta de parabens !!!
ResponderExcluirMuito bom mesmo!!! muito eficiênte tbm
ResponderExcluirmuito bo msm!!! mas nao era um comentario e sim uma pergunta!!!
ResponderExcluirestais de parabéns mais as respostas são muito longas
ResponderExcluirquase bom...
ResponderExcluirdiferencie fosforilaçao a nivel do substrato e fofsrilaçao oxidativa em termos da dependencia da cadeia de transporte de eletrons?
ResponderExcluirO Ciclo de CK ocorre na matriz mitocondrial e não na membrana. O que ocorre na membrana é a fosforilação oxidativa.
ResponderExcluiro meu fi, como tu colocou que a fosforilação ao nível de substrato e feita sem a presença de oxigênio, se ela também ocorre no Ciclo de Krebs e la tem a participação do oxigênio?
ResponderExcluirNão sei se alguém já disse isso aqui, mas o ciclo de Krebs não ocorre na membrana mitocondrial, que inclusive são duas, uma interna e uma externa. Ciclo de Krebs se encontra na matriz mitocondrial e na membrana interna se encontra a cadeia de complexos e citocromos que realizam a fosforilação oxidativa.
ResponderExcluirONDE OCORRE A VIA GLICOLITICA E O CICLO DE KREBS?
ResponderExcluirPg. 912 Stryer - quinta edicão : matriz mitocondrial: ciclo do ácido cítrico, beta-oxidação de ac. graxos, fomação dos corpos cetônicos e fosforilação oxidativa. (desenho)
Porque o piruvato é um composto chave?
ResponderExcluirPorque ele é fundamental na continuação da respiração, no ciclo de Krebs quando é descarboxilado à acetato. E na fermentação quando é reduzido por NADH, formando os produtos da fermentação...
Excluirqual a referencia?
ResponderExcluirqual a referencia?
ResponderExcluirqual a referencia?
ResponderExcluirqual a referencia?
ResponderExcluirqual a referencia?
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