
A energia livre disponibolizada pelo fluxo de elétrons criado é acoplada ao transporte contracorrente de protóns através da membrana interna da mitocôndria (impermeável a estes prótons), conservando parte desta energia como potencial eletroquímico transmembrana.
O fluxo transmembrana dos prótons "de volta", a favor de seu gradiente de concentração através de poros protéicos específicos fornece energia livre para a síntese de ATP.
Transportadores de elétrons:
A transferência pode se dar de três formas: Direta, como átomo de hidrogênio (H+ + 1elétron), ou como íon hidreto - H- (H+ + 2 elétrons).O NADH+ e o FADH2 transportam os elétrons de diferentes vias até a CTE, onde os doam.
Dentro da cadeia, o fluxo se estabelece entre uma série de transportadores que incluem: carreadores de membrana (como as quinonas), citocromos e proteínas ferro-sulfonadas.
-Ubiquinona- singularmente, sua redução pode se dar em duas etapas diferentes:-Recebe o 1º elétron, sendo reduzida a radical semiquinona - UQH-2º elétron - Ubiquinol - UQH2Desta forma, a ubiquinona pode fazer a interação entre doadores de 2 elétrons e receptores de um único.
-Citocromos - são proteínas contendo ferro, portanto um grupo heme, responsável pelas diferentes variações: citocromos a, b e c.
Enquanto a e b são proteínas de membrana, o c está "preso" à superfície externa da membrana interna por interações eletrostáticas.-Proteína Fe-S - são boas doadoras de elétrons, e transferem apenas um.
Complexo I: NADH à Ubiquinona
Complexo I: NADH à Ubiquinona

Equação geral: NADH + H+ + UQ NAD+ + UQH2
A entrega não é direta, passando por FMN (Flavina MonoNucleotídeo), que entrega os elétrons à Fe-S ao qual está associada, e só então estes são entregues à UQ.
Complexo II: Succinato à Ubiquinona

Complexo III: Ubiquinona ao Citocromo c

Complexo IV - redução do O2

O citocromo c é livre para movimentar-se na superfície externa da membrana, levando assim os elétrons recebidos do complexo III ao IV. Só o fará, entretanto, quando houver acumulado 4 elétrons. Neste complexo, os elétrons após passarem pelos cit a e a3, serão doados a 4H+ e 1O2 da matriz, sintetizando assim duas moléculas de água.
SINTESE DE ATP
A cadeia transportadora de elétrons, como demonstrado, não produz nenhum ATP, sendo responsável apenas por gerar um potencial eletroquímico de prótons.
Através de um complexo localizado também na membrana mitocondrial interna -ATP sintase- estes prótons poderão passar de volta ao interior da mitocôndria, sendo a energia liberada neste transporte utilizada pelo complexo para síntese de ATP a partir de ADP e Pi.
Este complexo é constituido por um componente integral de membrana (a porção Fo), que é o canal iônico por onde passarão os prótons, e uma porção periférica (F1, voltada para a matriz) acoplada à primeira.
O modelo atual (de Boyer) sugere alternação da interação entre susbtrato e a enzima, conseqüência da mudança estrutural nesta última em função da passagem do H+. Os sítios da enzima alternariam os estados de ligação com o substrato em: aberto (O), frouxo (L) e preso (T). Ou seja, no L, ligariam-se ADP e Pi frouxamente. À passagem do H+ haveria ligação destes pela mudança à posição T. Portanto, um ATP é sintetizado pela passagem de apenas um H+. Entretanto, o ATP só será liberado quando um novo H+ passar pelo complexo, sintetizando mais um ATP e levando o sítio do primeiro à conformação O, que o libera.
EU NÃO SABIA QUE ESSE BLOG EXISTIA, ADOREI !!!
ResponderExcluirE ENCONTREI POR ACASO. PARABÉNS !!!!
ASS: JOCIANE - FISIO MANHÃ
Seja bem-vinda Jociane, é um prazer te-la conosco.
ResponderExcluirabraços.
pensa em um blog que me ajudou de mais :)
ResponderExcluirAjudou demaaaais a entender a Cadeia Transportadora de Elétrons! Muito obrigada pelo conteúdo.
ResponderExcluirAline - Acad. de Ciências Biológicas Bacharelado